Ji-Paraná
Manifestante de Ji-Paraná é condenado por atos de vandalismo em Brasília: Indignação crescente
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O SITE acaba de confirmar que um morador de Ji-Paraná é o primeiro rondoniense condenado por participação nos atos de vandalismo registrados em Brasília no dia 8 de janeiro. Uma onda de indignação percorre aqueles que buscam justiça diante da destruição perpetrada contra os pilares da democracia. Centenas de pessoas foram presas naquela fatídica data, e agora, mais uma vez, o peso da lei cai sobre aqueles que optaram pelo caminho da violência.
Esses manifestantes, longe de possuírem qualquer privilégio, enfrentam agora a dura realidade da condenação sem o manto protetor do foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre eles, o jiparanaense julgado ontem, junto com outros 14 denunciados, viu-se diante do peso inexorável da justiça.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já proferiu sentença contra 101 vândalos, impondo-lhes penas severas que variam de 14 a 17 anos de prisão. Uma demonstração clara de que a sociedade e suas instituições não tolerarão a violência gratuita que busca minar os fundamentos democráticos.
O relatório elaborado pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, para embasar a Ação Penal, revela detalhes chocantes da participação do rondoniense de 30 anos nos distúrbios. Ele foi identificado pela coleta de material genético nos escombros do Palácio do Planalto e confessou ter contribuído para os atos de vandalismo, quebrando uma das janelas de vidro do Congresso Nacional.
Nas palavras do próprio acusado, reproduzidas no relatório: “…se aproximou da viatura e os manifestantes disseram para se afastar que iria explodir, que depois disso os manifestantes lhe chamaram de ‘petista’ e foi hostilizado”. Uma narrativa que escancara não apenas a violência física, mas também a polarização e o ódio que permeiam esses eventos de desordem.
O julgamento, iniciado no dia 24 e concluído ontem, ainda não determinou a fixação definitiva da pena a ser cumprida pelo acusado e os outros réus julgados na mesma sessão. No entanto, o placar desfavorável a ele aponta para uma condenação de 17 anos, uma sentença que deverá servir de exemplo para aqueles que buscam desestabilizar a ordem democrática por meio da violência e da destruição.
Enquanto isso, um militar do DF que atuou para conter os vândalos relatou no STF ter sido ferido por outros manifestantes usando balaclava, evidenciando a escalada de violência presente nos eventos. É urgente que a justiça seja feita e que a sociedade repudie veementemente qualquer tentativa de subverter a democracia por meio da violência.
CLIQUE AQUI e leia na íntegra o relatório apresentado por Alexandre de Moraes envolvendo o rondoniense, inclusive ilustrado por imagens feitas no dia dos ataques.